Optei pelo blog pelo simples fato
de ser um garoto prolixo. Vá; Garoto não. Mas prolixo, muito. E como gosto de
me mostrar, mesmo que para o vácuo, estou canalizando essa ansiedade para um
espaço onde, no futuro, possa fazer uma coletânea de bobagens, editar com uma
nova reforma ortográfica vigente e ganhar meia dúzia de caraminguás. Bísnês ís
bísnês, rãni. Escrevo faz tempo, leio com certa periodicidade e me valho da autocorreção
para minimizar erros gramaticais: Sou um redator moderno perfeito.
Meu tema base, como o da maioria
dos entusiastas, é o amor. De Machado à Young, todos escreveram sobre o amor.
Ele, em seus diversos prismas possíveis de estudo, é um combustível para a
alegria e/ou sofrimento, gerando expressão, logo, a minha, é a escrita. No
momento, estou procurando o amor.
Certo, na real, nem estou
procurando mesmo, mas prefiro pensar que sim, pela necessidade de um propósito
poético. Este, fomenta o meu eu-lírico, que fomenta a minha criatividade, que
fomenta suas sucessões irrelevantes. O papo do combustível ali de cima, certo!
Estou longe da pretensão de criar textos homônimos a trabalhos que já li, vi e gostei,
mas a comparação será inevitável. Pelo menos, me valho da originalidade de
ascender uma faísca de comportamento que assumi nas redes sociais, não somente
justificando essa retomada como uma epifania de carência.
Como disse: sou prolixo e
encontrei o lugar ideal para exercitar toda a minha redundância, sem culpa.
Hoje, o meu trabalho é introdutório. Prefiro o termo: trabalho de penetração.
Explico: é desconfortável, de difícil encaixa e complicado de entender nos
primeiro minutos, mas depois que acostuma... Vai que é uma beleza.
Uma vez por dia. Mesmo que sejam duas palavras ou uma imagem sem sentido. Prometo.