quarta-feira, 17 de novembro de 2010

.8. Aquele do Cálculo em Reflexo

Parei para pensar alguns instantes sobre o que mais sinto saudades ultimamente, e ficou difícil de pontuar duas ou ter coisas. São várias. Chega o final do ano e o balanço do desenvolvimento pessoal torna-se iminente e à beira de saltos que podem causar espanto de contemplação ou medo à medida que são somados. Números apavoram por sua exatidão verdadeira e são os reais reflexos de nossas atitudes frente à vida.

Naqueles instantes que nos desligamos de olhos abertos e outras imagens circundam nosso circo visual a mente consegue armar truques e desencadear reações químicas muito curiosas em nosso ser, onde somos levados contra vontade para aquilo que guardamos de mais interno: pessoas queridas, situações singulares (boas ou ruins), canções e desenhos que ficaram gravados além dos velhos e bons hábitos que foram, ou não, substituídos por novos.

Como a mudança foi a palavra de ordem, reclamação é a seguinte, mesmo jurando o contrário; O resmungo é o ranço dos perfeccionistas. A segurança da rotina que se cria com o passar dos anos é mais do que um tédio casual que nos aplaca de conformismo, mas o porto seguro que se busca intimamente.

A esta altura do campeonato, o tempo de refletir se transforma no de calcular.

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